top of page

IX SIEPE

  • Foto do escritor: nepe²
    nepe²
  • 27 de ago. de 2020
  • 11 min de leitura

Atualizado: 25 de set. de 2020


A nona edição do Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão (SIEPE). O evento com o tema “O conhecimento vai além das fronteiras”, que acontecerá entre os dias 21 e 23 de novembro de 2017 nas cidades de Santana do Livramento  e Rivera um evento idealizado pela Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA). As atividades terão como centro o Parque Internacional, ocorrendo também em diversos pontos das cidades de Livramento e Rivera, como o Câmpus do IFSUL, Unipampa, UERGS, Sala Cultural de Santana do Livramento, Casa de Cultura Ivo Caggiani, Teatro municipal, Intendência Departamental de Rivera e a Sala de Conferencias da ANTEL.


Confira a seguir alguns dos trabalhos apresentados pelos discentes do Grupo de Pesquisa NEPE² e as respectivas autorias:


Salão de Pesquisa:


  • QUEBRA DA DORMÊNCIA

Nadia Vianna, Juan Saavedra Del Aguila, Alice Maia, Viviam Oliveira, Taina Berger, Marcelo Soares


Resumo A videira por ser uma planta de clima temperado necessita de certas horas de frio para apresentar uma brotação normal. Objetivou-se estudar alternativas à cianamida hidrogenada, utilizada para quebra dormência na Vitivinicultura Tropical e Subtropical. As estacas de porta enxerto SO4 foram coletadas na Região de Dom Pedrito RS e, colocadas em sacolas plásticas (19cm x 5cm x 8cm), preenchidas com 50% de areia + 50% de substrato comercial (H. Decker®). Os tratamentos foram: T1 = borrifamento da gema com água destilada (controle); T2 = borrifamento da gema com cianamida hidrogenada (3%); T3 = borrifamento com extrato alho (50%) e; T4 = borrifamento com peróxido de hidrogênio (H2O2) (50%). O experimento constou de 4 tratamentos, com 4 repetições por tratamento e, 12 estacas por repetição, totalizando 48 estacas por tratamento e 192 estacas para todo o experimento. Todas as estacas foram imersas em 5 ppm de auxina (AIA) por 15 segundos. Após 5 meses em casa de vegetação avaliou-se: altura da parte aérea (cm), comprimento da parte radicular (cm) e, percentagens de matéria seca da parte aérea e radicular . De forma geral, a altura da parte aérea e comprimento da parte radicular, foram similares entre todos os tratamentos, por outro lado, as estacas do tratamento com cianamida hidrogenada (T2), apresentaram percentagens de matéria seca da parte aérea e radicular, significativamente superiores aos percentagens obtidos pelas estacas dos tratamentos T1 e T3.


  • REGULADORES VEGETAIS PÓS-COLHEITA EM UVA FINA DE MESA ITALIA

Bruna Laís Hamm, Juan Saavedra Del Aguila, Joselen Lemos Silva da Silva, Alexandra Vigil Nunes, Luciana da Cruz Ribeiro Soares, Alice Farias Maia


Resumo A cultivar Itália é a principal uva fina de mesa cultivada nos principais pólos produtores brasileiros. Dentre as características da cultivar Itália destacam-se a produtividade, que facilmente atinge 30 t/ha/ciclo; a boa aceitação pelo mercado consumidor, tanto nacional quanto internacional; o bom tamanho de bagas; o sabor moscatel e; a boa resistência ao transporte e ao armazenamento. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi o de testar o efeito de diferentes reguladores vegetais, na uva Itália sobre condições simuladas de comercialização. Os tratamentos foram: T1: Controle (água destilada), T2: 100 ppm de Auxina, T3: 100 ppm de Ácido Giberélico, T4: 1000 ppb de 1-Metilciclopropeno (1-MCP) , T5: 100 ppm de Ácido Salicílico e; T6: 100 ppm de etileno. O delineamento experimental foi completamente ao acaso, com 6 tratamentos e 4 repetições por tratamento; avaliou-se no dia da colheita (dia zero) e aos 7 e 14 dias de armazenamento a 16ºC (simulando as condições de armazenamento de um supermercado). Pelo método de espectrofotometria por infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), se avaliou no mosto as seguintes variáveis resposta: Acidez total, sólidos solúveis (ºBrix), pH, açucares redutores, ácido glucônico, densidade e teor potássio. Os frutos tratados com etileno (T6), apresentaram-se significativamente superiores aos demais tratamentos, nas variáveis resposta de sólidos solúveis e açúcares redutores, após 7 dias de experimentação.


  • ESTACAS DE 'CABERNET SAUVIGNON' FERTILIZADAS COM ALGAS MARINHAS

Tainá Berger Dos Santos, Juan Saavedra Del Aguila, Alice Farias Maia, Nadia Cristiane Alves Vianna, Viviam Glória Oliveira


Resumo Extrato das algas Ascophyllum nodosum são utilizados como bio estimulantes em várias culturas, como pulverizações foliares ou aplicações no solo, inclusive na agricultura orgânica. O objetivo deste estudo foi estudar os efeitos da pulverização com algas marinhas Ascophyllum nodosum em estacas de cv. Cabernet Sauvignon. As estacas foram colocadas em sacos plásticos (19cm x 5cm x 8cm) e cheio com 50% de areia + 50% de substrato comercial (H. Decker®). Todos as estacas foram imersas em 5 ppm de auxina (AIA) por 15 segundos. Os tratamentos foram: T1 =pulverização com água destilada (controle); T2 = pulverização na parte aérea com as algas; T3 = pulverizando no solo com concentrado de algas; T4 = pulverização na parte aérea e radicular com algas. A alga Ascophyllum nodosum de uma fonte comercial (Acadian®) foi utilizada em uma concentração de 2,5 mL L-1. O experimento consistiu em 4 tratamentos, 4 repetições por tratamento e 12 apostas por repetição, totalizando 192 estacas. Após 4 meses, avaliamos: a altura da parte aérea (cm), comprimento da raiz (cm), teor de matéria seca da parte aérea e raiz. Preliminarmente, pode-se concluir a partir dos resultados obtidos que o Cabernet Sauvignon tratado com algas marinhas (Ascophyllum nodosum), foi significativamente superior que nas plantas de tratamento (sem algas), na porcentagem de resposta massa seca da parte aérea e raiz.


  • CASCA DE ARROZ COMO COBERTURA MORTA EM MUDAS DE PORTA-ENXERTO `SO4´

Luciana Soares, Juan Saavedra Del Aguila, Alexandra Vigil Nunes, Tiago Stein, Joselen Lemos Silva da Silva, Bruna Laís Hamm


Resumo A cobertura morta é muito utilizada na entrelinha e na linha de vinhedos possuindo diversas finalidades, sendo uma delas o controle de plantas daninhas. A cobertura pode ser feita por forrageiras ou outro material vegetal. Na Campanha Gaúcha, a casca de arroz, subproduto da industrialização do arroz, é abundante, para tanto, o objetivo deste trabalho foi estudar a influência de cascas de arroz carbonizadas e cascas de arroz não carbonizadas utilizadas como cobertura morta em mudas de porta-enxerto de videira SO4. Os tratamentos de 1,5 cm de cobertura foram: T1 = sem cobertura (controle); T2 = cobertura com casca de arroz carbonizada e; T3 = cobertura com casca de arroz não carbonizada. Foram realizados três tratamentos com vinte repetições cada. As mudas dos porta-enxertos SO4 ficaram em casa de vegetação por quatro meses, após este período avaliou-se: comprimento da raiz (cm), altura da parte aérea (cm) e, percentagem de massa seca da raiz e parte aérea. Não houve diferença estatística em nenhum dos tratamentos para os parâmetros analisados. Preliminarmente, conclui-se que os tratamentos não influenciaram nos parâmetros fisiológicos avaliados, podendo estes subprodutos ser utilizados como cobertura de solo nos vinhedos comerciais.


  • APLICAÇÃO DE FOSFITO NA PARTE AÉREA DE ESTACAS DA CABERNET SAUVIGNON

Viviam Glória Oliveira, Juan Saavedra Del Aguila, Tainá Berger dos Santos, Nadia Cristiane Alves Vianna, Alice Farias Maia


Resumo O fosfito tem desempenho bioquímico essencial para concepção de material genético, na sua molécula de ATP e constituinte no sistema de membranas celulares. Neste sentido, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de diferentes concentrações de fosfito de potássio em estacas da Cabernet Sauvignon. As estacas foram colocadas em sacolas plásticas (19 cm x 5 cm x 8 cm), e preenchidas com 50% de areia + 50% de substrato comercial (H. Decker®). Os tratamentos aplicados em 4 oportunidades foram: T1 = borrifado com água destilada (controle); T2 = borrifado com fosfito de potássio (26%); T3 = borrifado com fosfito de potássio (14,5%) e; T4 = borrifado com fosfito de potássio (33,6%). O experimento constou de 4 tratamentos, com 5 repetições com 10 mudas por repetição, totalizando 50 estacas, e 200 estacas para todo o experimento. Após 4 meses, avaliou-se: altura da parte aérea (cm), comprimento da parte radicular (cm) e, porcentagem de massa seca da parte aérea e radicular . Observa-se nos resultados, que as plantas do tratamento 2 (26% de fosfito de potássio), foram significativamente superiores ao resto dos tratamentos na percentagem de massa seca da parte aérea.


  • MANEJO EM CASA DE VEGETAÇÃO DO PORTA-ENXERTO DE VIDEIRA SO4 COM POLÍMEROS HIDRORETENTORES

Alice Farias Maia, Juan Saavedra Del Aguila, Aline Farias Maia, Nádia Vianna, Tainá Berger, Marcelo Soares


Resumo A irrigação é uma técnica utilizada para disponibilizar a água necessária para o desenvolvimento e crescimento da planta. O Hidrogel Hydroplan-EB HyA® é composto de Copolímero de Acrilamida e Acrilato de Potássio, quando desidratado possuí características físicas de grânulo branco (0,5-3mm) e após ser hidratado com água destilada forma-se um gel com aspecto transparente e macio evoluindo seu tamanho de 100 a 400 vezes. Neste sentido, objetivou-se estudar a utilização do Hidrogel incorporado ao substrato, na propagação de Porta-enxerto de videira SO4. Antes da aplicação dos tratamentos, as estacas da SO4 foram imersas em 100ppm de Auxina por 30 segundos. Uma vez enraizadas as estacas, obteve-se os seguintes tratamentos: T1 = irrigação em função da evapotranspiração, ± 40 mL dia-1 (controle); T2 = 0,3 g de Hidrogel + 25% da evapotranspiração (± 10 mL dia-1); T3 = 0,4 g de Hidrogel + 25% da evapotranspiração (± 10 mL dia-1) e; T4 = 0,5 g de Hidrogel + 25% da evapotranspiração (± 10 mL dia-1). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 4 repetições por tratamento e 12 mudas por repetição. Após 7 meses, analisou-se o desenvolvimento da parte aérea e radicular e suas respectivas porcentagens de matéria seca. Portanto, as mudas do tratamento 2 (0,3 g de Hidrogel + 25% da evapotranspiração (± 10 mL dia-1) permaneceram iguais ao tratamento controle (sem restrição hídrica), em todas as variáveis respostas analisadas, resultando em uma economia de água 75% na irrigação deste porta-enxerto.


  • DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE FERTILIZANTE FOLIAR EM PORTA- ENXERTO DE VIDEIRA SO4

Alexandra Nunes, Juan Saavedra Del Aguila, Alef Robalo Guimarães, Pedro Paulo Parisoto, Bruna Laís Hamm, Luciana da Cruz Ribeiro Soares


Resumo A utilização de fertilizantes foliares é uma prática cultural que preconiza o aumento da produtividade e qualidade de diferentes culturas incluindo a cultura da videira, principalmente na produção de uvas, por outro lado, informações ao respeito do uso de adubos foliares nos porta-enxertos são pouco conhecidos. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da aplicação de diferentes concentrações de um adubo foliar, sobre alguns parâmetros fisiológicos do porta-enxerto SO4. O experimento foi conduzido em porta-enxerto SO4 enraizado e cultivado em casa de vegetação da UNIPAMPA Campus Dom Pedrito por 120 dias. O tratamento um foi o tratamento controle sem nutrição foliar. Para o tratamento dois utilizou-se 0,250 g L-¹ de fertilizante foliar e para o tratamento três 0,500 g L¹ e no tratamento quatro 1,000 g L-¹. Foram realizadas cinco aplicações do fertilizante foliar Cultiva (combinação de diferentes macro e micronutrientes). Avaliou-se: comprimento de raiz e parte aérea em cm e, percentagem de massa seca da parte aérea e da raiz. Verificou-se que estatisticamente não houve diferença entre as variáveis avaliadas em todos os tratamentos testados.


  • DOSSEL VEGETATIVO E SEUS EFEITOS NO MOSTO DE CABERNET SAUVIGNON EM DOM PEDRITO - RS

Elisandra Nunes, Jansen Moreira Silveira, Juan Saavedra Del Aguila, Cesar Valmor Rombaldi, Nádia Vianna, Pedro Paulo Parisoto


Resumo O manejo do dossel vegetativo da videira pode causar modificações na composição e na qualidade da uva e do vinho e seus efeitos estão intimamente ligados à relação das condições edafoclimáticas em que se encontra. Nesse sentido, visando a melhorar a qualidade do mosto e no vinho da uva Cabernet Sauvignon. O trabalho consistiu em manter diferentes comprimentos dos sarmentos, através de despontas periódicas alterando a altura da parte superior da planta. Este trabalho tem como objetivo gerar dados referentes aos efeitos da poda verde (desponta) na qualidade e nas características físico-químicas da uva Cabernet Sauvignon produzidos na Região da Campanha. Nesse sentido, o trabalho visa identificar o manejo que agregue mais pontos positivos na qualidade da uva para auxiliar o viticultor a melhorar a qualidade do mosto e consequentemente no vinho da cultivar Cabernet Sauvignon. Os tratamentos foram desponta dos sarmentos a 60 cm (T1), 80 cm (T2), 100 cm (T3) e 120 cm (T4). O ensaio foi realizado em um vinhedo localizado no município de Dom Pedrito-RS, durante a safra 2016/17, em videiras Cabernet Sauvignon com 16 anos. O delineamento experimental foi em blocos inteiramente casualizados. Das análises físico-química avaliou-se: acidez total, sólidos solúveis, expresso em ºBrix, ácido tartárico, teor de potássio do mosto e ácido glucônido, que foram feitas pela técnica de espectrometria de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR), no equipamento WineScan (Foos®, Dinamarca) da Universidade Federal do Pampa campus Dom Pedrito. Todos os dados obtidos foram compilados e submetidos a estatística mediante teste de médias de Tukey (p≤0,05) e para tal finalidade utilizou-se o programa estatístico IBM SPSS Statistics Base® versão 22. Os tratamentos promoveram diferenças significativas na composição físico-químicas do mosto, tendo o mosto das uvas do tratamento T4 apresentado o maior valor de sólidos solúveis (19,7 ºBrix), enquanto o T3 apresentou o menor valor (19,2 ºBrix) para este mesmo parâmetro e consequentemente obteve os maiores acidez total (3,13), acides tartárico (6,03) e potássio (1.415,33) valores. Para o parâmetro ácido glucônico não houve diferença significativa entre os tratamentos. Deforma preliminar conclui-se que manter o dossel com diferentes tamanhos no período vegetativo influencia de maneira significativa na qualidade do mosto. Tornando imprescindível a repetição deste experimento em no mínimo mais duas safras.


  • OS ESTÍMULOS ELÉTRICOS AFETAM O MOSTO DA CABERNET_SAUVIGNON?

Gabriela Jardim, Juan Saavedra Del Aguila, Pedro Paulo Parisoto, Augusto Ferreira Costeira


Resumo O estímulo elétrico aplicado na videira funciona como um estresse e pode influenciar seu metabolismo e consequentemente a produção de certos compostos, sendo assim, o objetivo do trabalho foi investigar os impulsos elétricos aplicados em campo e suas influências em alguns parâmetros físico-químicos do mosto da Cabernet Sauvignon. Os tratamentos nas videiras de 15 anos foram: T1: sem aplicação de descargas elétricas; T2: aplicação de descargas elétricas durante 15s; T3: descargas elétricas durante 30s; e T4: descargas elétricas durante 60s. Uma vez por semana, desde o início do crescimento das bagas até o momento da colheita, foi utilizado um equipamento de eletroterapia para gerar os impulsos elétricos. Pela técnica de espectroscopia de infravermelho transformada de Fourier (FTIR) se analisou: densidade, sólidos solúveis (ºBrix), açúcares redutores, pH, acidez total (g L-1), ácido tartárico e, teor de potássio (mg L-1). As médias dos resultados foram analisadas estatisticamente. Houve influência positiva das descargas elétricas na produção de ácido tartárico.


  • DESFOLHA

Marcelo Soares, Juan Saavedra Del Aguila, Nadia Vianna, Alice Maia, Pedro Parisoto, Bruna Laís Hamm


Resumo A desfolha consiste na remoção de folhas que encobrem ou que estão em contato direto com os cachos, as quais podem provocar danos físicos nas bagas; tendo como objetivo equilibrar a relação entre parte aérea e número de frutos, proporcionando a aeração e insolação no interior do vinhedo, bem como, reduzir a incidência de podridões de modo obter-se uma maior eficiência nos tratamentos e mostos de qualidade superior. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar o efeito da desfolha em alguns parâmetros físico-químicos dos mostos provenientes da Pinotage conduzidos em espaldeira sentido leste-oeste, na cidade de Dom Pedrito, RS. Os tratamentos foram: T1 = plantas sem desfolha (controle); T2 = Desfolha ao Norte; T3 = Desfolha ao Sul e; T4 = Desfolha Sul e Norte. O delineamento experimental foi o de blocos completamente ao acaso, com quatro repetições por tratamento e, 5 plantas por repetição. Pela técnica de espectrometria de infravermelho transformada de Fourier (FTIR), avaliou-se: Acidez total, pH, sólidos solúveis (ºBrix), açúcares redutores, ácido tartárico, ácido glucônico e teor de potássio. De acordo com os resultados pode-se verificar que o mosto dos frutos das plantas do tratamento T2 apresentaram maior equilíbrio nas variáveis respostas analisadas. Preliminarmente conclui-se que a prática da desfolha nesta região pode proporcionar mostos de melhor qualidade.


Salão de Extensão:


  • CONTROLE DE PÁSSAROS FRUGÍVOROS NA VITICULTURA DE DOM PEDRITO - RS

Elisandra Nunes, Juan Saavedra Del Aguila, Pedro Paulo Parisoto, Lorena dos Santos Quincozes, Nadia Vianna, Jansen Moreira Silveira


Resumo Muitas são as doenças e pragas acerca do cultivo de uvas viníferas que causam preocupações e prejuízo aos viticultores, o ataque de pássaros em uvas pode causar em média 25% a 60% de perdas diretas ou de valor comercial do cacho. Dos métodos de combate de pássaros na viticultura, fala-se de canhões de gás, gravações de aves de rapina, mão-de-obra (tiros de caçadeira) e refletores, porém estes não se revelam eficazes e transformam-se em muito trabalho e despesa para o produtor. A incidência de prejuízos causados por pássaros frugívoros na região de Dom Pedrito-RS vem causando uma série de prejuízos nas últimas safras, aos produtores. Logo, este trabalho tem por objetivo avaliar o uso de telas em vinhedos com proteção contra pássaros frugívoros em Dom Pedrito-RS, assim como uma análise econômica deste investimento. O experimento foi realizado no vinhedo comercial em Dom Pedrito-RS durante as safras de 2016/2017, com a cultivar Cabernet Sauvignon, enxertados em SO4. O delineamento experimental foi em bloco casualizado com dois tratamentos A sem tela de proteção e B com tela de proteção, cada tratamento com duas fileiras de 195 plantas, e para o cálculo de rentabilidade do Investimento dividiu-se o lucro da empresa ao vender essas uvas, pelo valor do investimento das redes. Os resultados demonstraram que na safra de 2016/2017, avaliando o uso da tela de proteção para pássaros frugívoros na campanha Gaúcha Dom Pedrito, com a variedade Cabernet Sauvingon, torna-se viável, e um investimento rentável ao produtor. Pela importância do resultado, principalmente ao produtor, torna-se imprescindível a repetição deste experimento em no mínimo mais duas safras.


Comentários


Formulário de Inscrição

Obrigado pelo envio!

5332437300

©2020 por Nepe². Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page